SPAP: práticas pedagógicas com Metodologias Ativas no Ensino Superior Tecnológico
Keywords:
ensino superior tecnológico, metodologia ativa, SPAP, TDICAbstract
O presente trabalho apresenta propostas pedagógicas, para professores de línguas, pleiteadas na 12ª Semana de Planejamento e Aperfeiçoamento Pedagógico (SPAP) realizada na Fatec Cruzeiro. Estabeleceu-se um levantamento bibliográfico e pesquisa indireta, a partir da utilização de plataformas digitais interativas, como ferramentas de trabalho facilitadoras no processo de aprendizagem no Ensino Superior Tecnológico. O problema que motivou a pesquisa retrata a busca do professor do ensino de línguas em compreender que o melhor caminho para formar as novas gerações é desenvolver nelas as competências digitais. Este estudo discorre sobre a relevância da aprendizagem da Língua Estrangeira (LE) no Ensino Superior Tecnológico, por meio das Metodologias Ativas, utilizando as ferramentas digitais: Padlet, Plickers, Kahoot, Wordwall, LiveWorksheets, Quizizz, Lyrics Training, Learning APPs, Genially, Gogongr, Quizlet, Mentimeter, Edpuzzle, Wordclouds, Flipgrid, Jamboard, Educaplay, Vocaroo, Open board e Story board a fim de refletir sobre as estratégias e as ações que contribuem para que haja uma participação ativa do educando como protagonista na construção do próprio conhecimento no idioma. Os dados foram analisados à luz da teoria sobre a formação continuada do professorado no Ensino Superior Tecnológico, das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) e das Metodologias Ativas, como práticas colaborativas em sala de aula. A análise dos dados evidenciou que para efetivamente trabalhar com tecnologia, é conveniente que o professor faça, no primeiro momento, uma organização do conteúdo para, em seguida, compartilhar, colaborar e reconstruir esta organização com os outros professores. Percebeu-se que essas ferramentas digitais corroboram para o desenvolvimento das habilidades comunicativas. Pode-se concluir que, o professor não precisa ter o pleno domínio em termos de uso de ferramentas digitais, mas é recomendável que ele entenda a usabilidade delas. Por meio das competências digitais, o professor pode motivar o processo de emancipação do estudante, fundamentado em saber crítico, criativo, atualizado e competente.