KIS: Keep It Simple - involve and engage

Resumo

Nosso cérebro é um órgão social e a aprendizagem ocorre quando há emoção como motivação. Os alunos carregam experiências únicas que devem ser consideradas no processo de avaliação. Muitos alegam ter bloqueios quando precisam se expressar oralmente. Isto posto, foi sugerida uma avaliação sob a perspectiva do ensino brain-friendly, norteada por metodologias ativas para tornar mais significativo o aprendizado e o uso da segunda língua em situações reais. Esse relato de experiência foi fundamentado em uma leitura interpretativa e reflexiva, da literatura de José Moran e Rachel Palling. Foi proposta uma atividade baseada nas trajetórias dos discentes do Curso de Gestão Empresarial da Fatec Cotia, com o objetivo de proporcionar uma avaliação heterogênea respeitando o perfil de cada indivíduo para motivar a interação com os colegas e a atuação de acordo com diferentes níveis de proficiência do grupo. A professora/orientadora sugeriu que os alunos fossem objetivos (Keep It Simple), que usassem os conteúdos das aulas e o próprio conhecimento. A atividade de avaliação foi baseada nas experiências reais dos alunos, com a elaboração de apresentações de situações cotidianas com textos concisos, utilizando ferramentas digitais para exposição dos resultados. Os alunos discutiram em grupos quais habilidades seriam trabalhadas, desenvolveram o script e testaram a melhor forma de apresentação. Produziram o material e apresentaram em sala de aula, recebendo feedback da professora e dos colegas. Foi constatado que os alunos sentiram-se acolhidos, respeitados e importantes, o que foi essencial para a interação e apoio mútuo. Ademais, relataram que os conteúdos adquiriram significado ao trabalharem com a antecipação de problemas e situações reais que possivelmente vivenciarão. Esse relato revela a latência pedagógica desse modo de experiência de aprendizagem brain-friendly, valorizando a integração sócio cognitiva tendo o aluno como protagonista de seu aprendizado.